Um breve Olá!

Olá personas do Brasil sil sil

Bom, finalmente me encontro em Africa, lugar que tanto sonhei em visitar, e que nunca pensei que viesse tao cedo!!!

Pois bem, chegando em terras africanas, desci no Quenia. Mas foi só pra pegar o próximo e ultimo voo da jornada, rumo a Lilongwe, capital do Malawi.

Chegando no aeroporto de Lilongwe, uma pessoa da Humana People to People nos recepcionou e nos encaminhou a um hostel, pois que ja era tarde da noite. Somente quando acordei pude avistar, finalmente, a terra vermelha do Malawi.

De Lilongwe para Blantyre, fui de onibus, uma viagem de 4 horas.

Em Blantyre, onde fica um dos projetos da Humana People to People, e onde um dos trios do meu time vai trabalhar, e também onde minha amiga ja estava trabalhando (ufa), fiquei uns 3 ou 4 dias.

Deu para conversar com minha amiga, antes que ela fosse embora, conheci um casal da Republica Tcheca, e também a vizinhança, ou seja, muita gente!

Nesse projeto, que é uma escola, tem mais ou menos uns 200 alunos, é gente pra caramba, e é onde capacita os alunos para tornarem-se “professores do futuro”.

Bom, troquei algumas informações com os voluntários que lá já estavam, como minha amiga e o casal de Tchecos, alguns professores e alunos também. Visitamos uma pré escola e o centro da cidade.

Sábado, o lider do meu projeto foi nos buscar, eu e Dija, minha dupla. Coonversamos bastante sobre nossas idéias e planos. Passamos antes para comprar comida, já com o dinheiro recebido pelo projeto. Chegamos finalmeeeente em Mikolongwe, e em nossa mais nova casa.

A casa tem três cômodos, dois quartos e uma cozinha. A cozinha nao tem pia, a casa nao tem água, só temos um fogaozinho e uma geladeira. Resolvemos ficar no mesmo quarto, as duas, e no outro fizemos uma sala de estudos e para receber amigos. O banheiro, ou quaisquer uso de água (que é fria sempre claro), é do lado de fora da casa. É tranquilo, temos que nos acostumar afinal das contas.

Temos energia na casa, nos banheiros, e na escola, mas todo dia ela se vai por algumas horas, nao sei se é normal, ou se é só porque estamos na estação das chuvas. Chove todos os dias e uma baita chuva. Está calor também, sempre! Dormir, só com mosquito net, por conta dos mosquitos, principalmente, da malária.

Aqui vamos trabalhar com aulas de computação para os jovens, e faremos alguns clubes de mulheres, para lidar com temas como sexo e saúde. Trataremos também de higiene, alimentação e afins. Pré escolas vamos visitar amanha, e ver o que será preciso fazer, quais sao as condições, enfim. Ah, existe uma pré escola que estava sendo construída, mas o teto acabou desabando com alguma tempestade que teve por aqui tempos atras, entao trataremos de reconstrui-la.

É muito trabalho pela frente que temos, muito mesmo! Mas os alunos aqui da escola sao muito inteligentes, super interessados, e tudo aqui vira música. E sim, aquele canto maravilhoso que só ouvimos em filmes africanos, ouço todos os dias agora. É mesmo muito lindo de se ouvir!

Os meninos sempre jogam futebol no fim do dia, e as meninas, vôlei.

A voluntária que aqui estava, e que morava na mesma casinha que estamos, trabalhou bastante com horta de ervas medicinais. Vamos seguir com os trabalhos dela, pegamos seu contato e já começamos a conversar a respeito. Ela plantou florzinhas na frente da casa onde estamos morando, na época em que ela morava lá, precisamos cuidar delas também, porque sao muito bonitinhas, e faz a casa feinha ficar bonita  🙂

A água para beber temos que ferver, ou comprar de garrafa nos supermercados na cidade, mas que é muito longe de onde estamos.

As crianças sao umas fofas, mas elas sao praticamente treinadas a pedir coisas, e dinheiro. Eles estão acostumados a receber gente de fora, brancos, e que dao dinheiro, ou distribuem coisas, então a imagem que elas ficam de brancos, é essa mesmo. Algumas delas, que já conhecemos, batem em nossa porta às vezes, falam oi e ficam lá, esperando por algo, ou tentando conversar, mas que a comunicação é dificil porque a maioria delas falam pouco o inglês, usam mesmo o idioma Chichewa.

Bom, e nao tem jeito, precisamos aprender o chichewa!

 

By Pamela Zaparolli

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